Um poema surrealista descreve cenas absurdas e ilógicas como o sol brilhando à noite, uma pessoa vestida de cabeça aos pés subindo uma rua de cabeça para baixo, cair dentro de um poço maior que uma chaminé e ver peixes bebendo pão e rãs tomando café. A casa é construída com o telhado no chão e a porta no alto para entrar de avião. Na escola, trinta burros eram professores e o professor aprendia a dar coices e zurros.

1. Tudo de pernas para o ar “Poemas da verdade e da mentira” Autora: Luísa Ducla Soares

2. Numa noite escura, escura,o sol brilhava no céu.

3. Subi pela rua abaixo,vestido de corpo ao léu.

4. Fui cair dentro de um poçomais alto que a chaminé,

5. vi peixes a beber pão,rãs a comerem café.

6. Construi a minha casacom o telhado no chão

7. e a porta bem no cimopara lá entrar de avião.

8. Na escola daquela terraensinavam trinta burros.

9. O professor aprendiaa dar coices e dar zurros.

10. Andreia Rodrigues Cef 2 Nº 2 Janeiro de 2010